“Uma coisa é uma coisa,
outra coisa é outra coisa”
– Dizem os filósofos de rua
Mancos de tudo que é sorte
Coxos de tudo que é perna
Todos cagando e andando
Para a Tradição Moderna
Ou sua morte suposta
Ou qualquer uma outra bosta
Que depois dela se eleva
Entre o clarão e a treva.
Se assim é, hoje, ainda
Pois não é coisa que finda
De uma hora pra outra,
Continua sendo válido
Que “cada caso é um caso”
E “cada qual casa com o seu”.
Penso então que ainda resta
Fresta que divisa o eu
De tudo que eu não for
Apesar do turvo e breu
Que o pós-moderno ampliou.
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