
Curioso mesmo são estes jovens! Eles fecham a cara e fazem pose de machões! Exibem os músculos, como trunfos! E são exatamente a mesma coisa, há tanto tempo!
Os poetas, então! Estes encarnam sempre algum personagem de taberna, onde sequer houve taberna um dia. Emulam o ambiente esfumaçado, o lirismo dos bafos de taberna. Mas não saem da frente do computador, comendo besteira. E estão sempre inventando uma dor onde não há. Uma dor que é tão fina, aguda, lustrada, que é só uma dor estética. Brilhante!
Tudo é sofrimento! A poesia é um lugar para distribuir pontapés contra a espinheza do mundo, que, no mundo, é apenas o mundo das letras! A literatura é encarada como uma prisão! Por isso é urgente inventar novas fórmulas literárias libertárias, dar nomes novos e esdrúxulos aos estilos que inventam e cuspir na cara de obras e autores, insultados como páreas.
Em pouco tempo já inventaram mais regras para si e para o mundo que todos os conservadores que dizem combater. Com menos de 25 anos, já estão velhos, cansados, lamuriando a vida! Até já pousam como se fossem a mais importante personalidade do mundo das letras. Portam chapéus e fumam cachimbos. Alguns até emulam uma bengala e uma pequena tortura num dos cantos da boca.
Logo eles, que se insinuam tão jovens, é a velhice que eles parecem desejar e a simulam nos quatro cantos de seus quadrados!
3 comentários:
rsrs..
resquicios/herança do mal do século?
necessidade de ser..ou não ser..precoce.
ou pode ser a vaidade..serpente sutil da falsa modestia. Quando há.
bjuss
vistos todas as carapuças, mas garanto que vou mudar ainda durante esta existência.
sinas alheias..tão nossas rs
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