TAM, PAN, RENAN,
TAM, PAN, RENAN...
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Isso daria uma outra versão para a versão da 5ª Sinfonia de Beethoven que foi utilizada na propaganda oficial do Pan do Brasil no Rio ("pan, pan, pan, pan...") - se bem que o Renan foi o menos presente nesses dias, especialmente depois do acidente da TAN; praticamente esquecemos dele.
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Queria destacar duas coisas curiosas. Primeiramente, o Pan do Rio teve custeio que contou com uma boa bolada de recursos federais. O curioso é que isso não apenas não ficou evidenciado, como também o próprio presidente foi vaiado na abertura, numa vaia que, segundo fontes não oficiais (diga-se, não vinculadas à mídia que teve a exclusividade de transmissão dos jogos e de estabelecer sua verdade, a Globo liderando), foi arquitetada com ensaio e tudo.
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TAM, PAN, RENAN...
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Isso daria uma outra versão para a versão da 5ª Sinfonia de Beethoven que foi utilizada na propaganda oficial do Pan do Brasil no Rio ("pan, pan, pan, pan...") - se bem que o Renan foi o menos presente nesses dias, especialmente depois do acidente da TAN; praticamente esquecemos dele.
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Queria destacar duas coisas curiosas. Primeiramente, o Pan do Rio teve custeio que contou com uma boa bolada de recursos federais. O curioso é que isso não apenas não ficou evidenciado, como também o próprio presidente foi vaiado na abertura, numa vaia que, segundo fontes não oficiais (diga-se, não vinculadas à mídia que teve a exclusividade de transmissão dos jogos e de estabelecer sua verdade, a Globo liderando), foi arquitetada com ensaio e tudo.
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Em segundo lugar, já não basta a besta arrelia entre brasileiros e argentinos, neste Pan configurou-se uma outra arrelia, desta vez com Cuba, dentro e fora das quadras. Nas quadras os comentários - especialmente de Galvão Bueno - eram em tom de desqualificação ou de desprezo, mas sempre como se por trás das palavras houvesse uma vontade de externar uma classificação de malcaratismo em relação aos cubanos. Fora das quadras, reportagens insistiam em que os cubanos estariam desertando e pedindo exílio no Brasil, para se livrarem do "tirano ditador Fidel". Pelo que sei apenas um desses casos foi confirmado. Ontem, no encerramento, os cubanos desmentiram essa versão insistentemente veiculada pela grande mídia.
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Resta ainda uma última consideração. Claro que o Brasil está de parabens! Seus atletas fizeram bonito nas competições. Bateram récordes e deram muitas demonstrações de superação. Temos muito o que comemorar, por termos ficado à frente do Canadá. Mas há uma coisa que as arrelias alimentadas em relação a Cuba não permitem esquecer: Cuba, uma pequena ilha, pobre, bloqueada pelo imperialismo americano (com a conivência dos países e da opinião pública mundial também alinhados a esse imperialismo), arreliada e atualmente chacoteada pela imprensa brasileira, ficou em segundo lugar, à frente do Brasil. Talvez seja esse o caroço que a nossa mídia golpista (muitíssimo parecida com aquela que tentou, na Venezuela, um golpe contra Chávez) não consegue engolir. Não apenas no esporte, mas se houvessem olimpíadas de educação, de cultura e de saúde, certamente Cuba ficaria à nossa frente. Porque lá há políticas públicas!!!
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No Brasil só há esse palavrório privatista e essa mentalidade que vira as costas para a América Latina e propõe birras com a Argentina, com a Venezuela e com a Bolívia de Morales... porque preferimos achar que estamos mais próximos dos "isteites". O Brasil sempre esteve de costas para a América Latina, e durante muito tempo preferia viver com a cabeça em Paris. Agora é em Miame.
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Considere-se, adicionalmente, que os atletas de Cuba são treinados em Cuba, e não nos "isteites", como uma boa parte dos nossos. Talvez assim devamos reconhecer que os "nossos" atletas são menos nossos, e uma boa parte deles já desertaram há muito tempo. O fato é que, se temos que dar parabens ao Brasil pelos resultados e medalhas conquistadas, temos também que admitir que Cuba ficou à nossa frente.
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Cuba está à nossa frente! Por isso, viva o Brasil... e viva Cuba!
E abaixo a imprensa arrivista, conservadora e golpista!
4 comentários:
Perfeito Professor. Acho que numa situação como esta, Cuba dá uma aula de administração de poucos recursos, mas partilhados de forma equânime, com prioridades claras de valorização das pessoas.....isso é que irrita e ameaça os defensores do "liberalismo à brasileira" que favorece uns poucos em detrimento da grande maioria....
Mesmo que fosse verdade a ameaça de deserssão, seria justo a atitude de Cuba de proteger os seus atletas, formados a base de investimento público (o que não acontece aqui, da sanha capitalista que facilmente compraria um jovem com ofertas de futilidades , como já fizeram os colonizadores brancos com os nossos índios.....
Cuba continua a ´nos dar liçoes e servir de exemplo, queiram ou não!!!
Estamos; Não somos!
O que somos nós prezados senhores?
Senão um conjunto de massas ao ar
Um grão de matéria a se dispersar
O pó que evapora depois dos tremores
Poetas, atrizes; Doutores atores!
Não somos; Estamos! para entender,
Que a carne perece por apodrecer
Com o tempo ela estica, encolhe e definha,
Se tora no nó, na ponta da linha,
Criando outra massa a se despreender
Pra que essa ânsia de tanto querer?
Por isso essa angustia no mar dos horrores!
Do sonho pesado feito em dissabores
Na noite perdida nesse padecer.
Que “mau” vos feriu? “Me digam” o porque
De tanta ganância? Se tudo é matéria!
E padecerá na mão deletéria
Que doa e se mostra, que fere e alisa!
Pra que a barreira em tanta divisa
Gerando a discórdia que cria a miséria?
Mostrem-me um tormento que tenha motivos
Ou mesmo o motivo de tanto tormento
Expliquem senhores; esse desalento,
E a falsa conduta nos objetivos
Por isso que os versos ressoam cativos!
E a vossa poesia, nem versa e nem prosa
Sua rima incompleta, tão triste e penosa!
Sem tema se omite tentando entender
Qual é a razão de tanto poder?
Que apaga o razão da noite vistosa.
O que somos então? O que vos parece?
Senão as migalhas daquilo que fomos
Estamos aqui, contudo não somos!
E o fogo que apaga nem sempre arrefece
Mas sempre se abriga conforme se tece
E só se recebe aquilo que dá
Por isso senhores; lembrai-vos de amar!
Sabeis compreender que essa imensidão
É o ciclo constante dessa rotação
De cada partícula a se misturar
E assim vai formando outra massa no ar
Que se multiplica por esse universo
Se um verso eu termino, um novo começo!
Às vezes me calo para escutar
Porém é preciso às vezes falar
Deixando no ar o nosso recado
Formando a matéria de um novo legado
Que vai permeando noutra atmosfera
Vagando nos ares da estratosfera
Buscando um futuro pra esse passado.
Maviael Melo
Velho,
Meu objetivo é pra dizer que estive aqui e fiz algumas leituras; quando postar mais algum artigo gostaria de ficar sabendo. Parece que você apagou meu e-mail de seus contatos, que "porra" é essa? Hildemberglima@hotmail.com e hildemberglima@gmail.com, por favor salve.
Um grande abraço,
Hildemberg Lima
Vamos seguindo. Pizzas, pizzas e mais pizzas regadas a rum,coca-cola e gelo (muito gelo)!
Estamos no encalço! Observa os muros, tu já virou stencil!
Abç!
Sergim
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