abre aspas!
diga-me quem és
atrás dessas lentes espelhadas
impávida gôndola boiando na cena
inscrita na paisagem, quase-letárgica.
...pelo menos me sobes a saia, e me mordes a nuca
e esperneias antes do coito na borda do caiaque
na próxima cena, mornas teus orgulhos nessa lente besta
mostras-me o umbigo sem franzir a testa,
e gemes como fêmea, pálida ninfeta!
mas não dissimules como falsa puta
não te finjas santa, disso eu tô careca...
...e feches tuas aspas!
Um comentário:
Era esse o texto que falava ontem na sala. Muito bacana. Parabéns!
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