Pesquisar este blog

quinta-feira, 13 de maio de 2010

FRAGMENTO INÚTIL DE ASSÉDIO POÉTICO




(...) Jeito não há, de certeza,

sobre como romper essa película invisível

que fecha nosso corpo-casulo!

qualquer coisa que trisca, trinca, ou quase!



e mesmo assim há dias em que a gente o aranha,

estremece dentro, rói as unhas, rasga o verbo!

e há aqueles em que a gente tenta achar um tom,

uma afinação, massagem musical nos finos pelos

até que o corpo rompe o selo, se arregala, se arreganha

ganha ritmo até que alguma coisa saia - ou entre!

e dance com a língua quente, no ventre,

chiando na brasa do corpo ardente!


zunido no juízo: viiiiiixxxe!!!
.
.


Nenhum comentário: