tenho que afinar minha prosa de silêncios.
aquela transição de fim de tarde
é como se nos rasgasse ao meio
e escancarasse nossa multidão de avessos.
o dedo de espanar nuvens, não pode aparar estrelas
as que já não são cadentes, são só memória brilhante
buracos que o tempo fez no teto escuro da noite
pra iluminar os poetas e enganar os amantes!
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