Pesquisar este blog

quarta-feira, 25 de maio de 2011

brilhantes

quando o dia cai seu peso escuro sobre mim
tenho que afinar minha prosa de silêncios.

aquela transição de fim de tarde
é como se nos rasgasse ao meio
e escancarasse nossa multidão de avessos.

o dedo de espanar nuvens, não pode aparar estrelas
as que já não são cadentes, são só memória brilhante
buracos que o tempo fez no teto escuro da noite
pra iluminar os poetas e enganar os amantes!

Nenhum comentário: