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segunda-feira, 9 de maio de 2011

É isto!

Então tá! Vamos enfim suspender os pés do chão. Não há promessas seguras, e nem por isso o coração altera o ritmo do seu ritual. Acelera, se for o caso - e pouco há para fazer, quanto a isto. Talvez uma dose maior de alguma bebida amarga alivie um pouco. Mas, só! Não sei o que procuro, mas, seguramente, é o que faço. Algum tipo de azia, de acidez, de areia nos olhos, de coceira inexplicável atiça o devenir do ser, o devir e o devaneio! No entanto, sei que volto! Volto sempre para os mesmos afetos e para os mesmos pontos de espera, armazéns de falta, buscas aflitas, vacilantes entre envelhecer sensato, virando sombra de tantos, ou recuar o descanso e empurrar o horizonte, a cada passo, para mais longe.

É isto!

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